Roubos de carga em Jundiaí cresceram 23,6% no primeiro semestre de 2019, quando comparados com o mesmo período do ano passado. De janeiro e junho deste ano, 68 boletins de ocorrência do tipo foram registrados pela polícia, contra 55 em 2018.
Os números são da Secretaria de Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo e mostram que, do período contabilizado deste ano, fevereiro teve a maior quantidade de casos (16), seguido por março (12), janeiro (11), abril e junho, com 10 boletins cada, e maio, com nove.
Já em 2018, 13 das 55 ocorrências foram anotadas em junho, mês com maior incidência de casos. Maio vem logo em seguida, com 11. Janeiro e abril, com nove cada, ficaram à frente de fevereiro, com sete, e março, com seis boletins de ocorrência de roubos de carga.
Crimes – Cortada por duas das principais rodovias do Estado de São Paulo – a Anhanguera e a Bandeirantes -, Jundiaí conta ainda com outras importantes estradas, como a Presidente Tancredo de Almeida Neves (Estrada Velha de São Paulo), a Constâncio Cintra (que liga Jundiaí a Itatiba) e a Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (até Itu).
A extensa malha viária e o grande fluxo fazem com que quadrilhas especializadas ajam nos mais variados pontos e horários diversos, atacando caminhoneiros que utilizam tais estradas para o transporte de cargas de empresas de todo o país.
Já o modo de agir é atacando com um ou dois veículos, com homens em seu interior utilizando armas apontadas ao motorista, obrigando-o a parar. Neste momento, um dos criminosos assume a direção do caminhão com carga e o leva, junto com o motorista, até um local ermo, onde outros bandidos aguardam para a transferência para outro utilitário.
Ainda conforme se verifica na maioria dos casos, os motoristas são mantidos reféns por várias horas, até ser liberado, a pé, em um ponto extremo de onde foi abordado.(Texto: Geraldo Dias Netto/Foto: Alesp)